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Saiba como é o atendimento aos casos suspeitos do Covid-19 no Hospital de Xanxerê

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Muita coisa mudou no atendimento do Hospital Regional São Paulo (HRSP), de Xanxerê, desde a o início da pandemia do Coronavírus. Ao longo das últimas semanas, os profissionais que atuam no hospital passaram por uma série de adaptações, em especial aqueles que estão atuando diretamente com os pacientes suspeitos do Covid-19. Medicina, enfermagem, higienização, serviço de cozinha e demais setores que prestam atendimento diretamente a esses pacientes tiveram as rotinas impactadas pela pandemia. Nesta sexta-feira (17), sete pacientes suspeitos de Covid-19 estavam hospitalizados.

Uma das principais mudanças foi na estrutura física, em que a Emergência do HRSP foi transformada em “Emergência Covid-19”, com 10 leitos de UTI específicos para o atendimento dos casos suspeitos ou confirmados do vírus. O setor foi isolado, com a instalação de divisórias e só tem acesso ao local os profissionais que realmente precisam ter contato com os pacientes, todos devidamente paramentados.

Conforme a enfermeira do Setor de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Lisete Breier, todos os profissionais que atuam nos leitos da “Emergência Covid-19” precisam vestir uma série de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sendo eles: Máscara PFF2; Gorro; Propé; Óculos de proteção ou protetor facial; Luvas de procedimento; Avental de tecido; Avental impermeável; além de roupas de uso exclusivo do setor. O uso dos equipamentos é assegurado como medida de proteção da saúde e segurança do trabalhador.

Para o atendimento dos demais pacientes, o Setor de Imagem foi transformado em “Emergência 2”, onde são acolhidos os casos gerais, sem sintomas respiratórios.
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Os pacientes do Covid-19

Os pacientes admitidos no setor são aqueles que já passaram por uma triagem prévia e que estão com complicações, não sendo mais possível o tratamento em casa. Após ser admitido com sintomas respiratórios, o paciente é avaliado pelo médico, e quando identificado que ele se enquadra nos critérios para coleta do exame, conforme preconizado em protocolo pelo Ministério da Saúde, as informações referentes ao paciente são repassadas para a Vigilância Epidemiológica Municipal. A coleta só é feita mediante autorização.

“A Vigilância entra em contato com a Regional de Saúde, que define junto ao Estado a liberação para coleta de exame, retornando as informações ao hospital. Ressalto que a coleta de amostra de swab (nasal e oral) segundo nota técnica, deverá ser realizada até o 7º dia dos primeiros sintomas, de preferência entre o 3º e 5º dia e deverá ser encaminhada em até 48 horas para o Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis”, explica Breier.  

Durante o tratamento, há um cuidado para evitar a contaminação, por isso, caso o paciente esteja em Ventilação Mecânica Invasiva, é instalado sistema fechado de aspiração, desta forma, não elimina partículas para o meio externo, evitando contaminação através da via respiratória. Já se o paciente tem condições de fazer uso de máscara, passará a usá-la, prevenindo a contaminação por via respiratória. Ainda conforme a enfermeira, a contaminação também ocorre por contato direto com o paciente, por isso a importância de todos os profissionais fazerem uso dos EPIs.
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Mudanças na limpeza, lavagem de roupas e cozinha

A higienização do ambiente onde se atendem os pacientes do Covid-19 passou por mudanças. Os profissionais que atuam na limpeza da área utilizam toda a paramentação necessária, todas as vezes que adentram ao setor, e no final do turno tomam banho de aspersão.  “Foi disponibilizado produto de desinfecção utilizado em setores críticos para que a desinfecção seja realizada sempre que necessário. Esse produto é para uso tanto da equipe de enfermagem, como para equipe de higiene”, explica a enfermeira.

Na Lavanderia, foi elaborada rotina especifica para manuseio do enxoval proveniente dos leitos com pacientes do Covid-19.  O processamento da rouparia é realizado separado das demais roupas dos outros setores. As peças são lavadas em processo ciclo pesado, com uso de vapor. Houve ainda mudança na rotina de transporte da rouparia até a lavanderia, que agora também é realizado separadamente dos demais setores.

Na cozinha, as refeições para os pacientes do Covid-19 são servidas em embalagens descartáveis, assim como para os profissionais. Para o transporte dos alimentos da cozinha até a ala é utilizado um carrinho específico, onde as refeições identificadas são deixadas para a equipe de enfermagem, que faz a distribuição aos pacientes. Apesar destes cuidados, foram redobradas as desinfecções do Setor da Cozinha, com intuito de evitar a contaminação de outros pacientes. Ainda como medida de prevenção, o HRSP suspendeu o Buffet no refeitório, com intuito de evitar aglomeração. 
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