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Apóstolo Paulo

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QUEM FOI SÃO PAULO

Biblicamente é conhecido como Apóstolo dos gentios. Ele é oriundo da diáspora, nascido e formado no mundo grego. Natural da cidade de Tarso de pais judeus, da tribo de Benjamim (At 23,6). Ele foi criado dentro das exigências da lei e das tradições paternas (Gl 1,14). Era judeu praticante, preocupado com a observância da Lei. Desde o nascimento foi cidadão romano (At 22,25-29), mas sempre se orgulhou de ser judeu e fariseu. Tinha dois nomes: Saulo, o nome judaico e Paulo o nome grego.

Paulo, do nascimento aos 28 anos de idade foi o judeu observante (Gl 1, 13.23; ICor 15,9; Fl 3,6); dos 28 aos 41 anos de idade o convertido fervoroso (At 9,3-19); dos 41 aos 53 anos de idade o missionário itinerante (At 9,20-25;); De 53 até a morte aos 62 anos de idade o prisioneiro e o organizador das comunidades. Com suas cartas expressa seu calor e presença nas comunidades fruto da missão.
Ele nunca trabalhou sozinho, sempre com um grupo missionário itinerante, que enfrentou perigos e ameaças constantes (2Cor 11, 23-38) e trabalhou com suas próprias mãos para se sustentar. Ele foi um missionário urbano, que escolheu estrategicamente os grandes centros para facilitar o anúncio do Evangelho a partir das comunidades Judaicas. De personalidade forte, intrépida, às vezes parecia intolerante, mas soube ser comovente e cheio de ternura.
A perseguição de Nero durou de 64 a 68, levou ao martírio a Paulo e Pedro. Estabelecer o ano exato do martírio é praticamente impossível, mas deve ser colocado entre 66 e 68. Que Pedro e Paulo tenham morrido na mesma ocasião é improvável, mas o martírio dos dois se deu durante a mesma perseguição, talvez, no mesmo ano. Paulo, segundo a tradição, foi decapitado no lugar onde surge hoje a Basílica de São Paulo fora dos muros.
A missão é tarefa fundamental da Igreja. Missionário é a pessoa que recebe um chamado e é incumbida a ir além de si mesma, ao encontro do outro, além fronteiras. Na época de Paulo Igualmente a prática missionária era comum. O trabalho missionário era feito por pessoas itinerantes, que andavam de aldeia em aldeia, de cidade em cidade e de casa em casa, inclusive nas praças reuniam pessoas para anunciar o Evangelho.
O próprio Apostolo Paulo sente o dever de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo: “Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não evangelizar! (1 Cor 9, 16). A prática missionária era parte essencial do anúncio do evangelho. O missionário tinha determinados direitos, que Paulo renuncia. Ele cita três (1Cor 9, 4-6), como comer, saber e beber às custas da comunidade; levar a esposa junto nas viagens; receber o sustento econômico para não precisar trabalhar. Paulo repete que estes são direitos seus. Mas, ele renuncia para sentir-se livre em sua missão. Não quer estar comprometido com nenhum salário. Quer pregar de maneira gratuita e se sustentar com o próprio trabalho, sem depender de ninguém.
 De acordo com o costume da época o missionário tinha três opções possíveis para ganhar a vida, como receber um salário da comunidade, ou viver de esmolas, ou ainda, como professor particular de famílias ricas, mas o tornava refém de quem o sustentava. Paulo fez uma quarta opção de trabalhar com as próprias mãos sendo fabricante de tendas (At 18, 3). O trabalho manual no mundo grego no qual Paulo anuncia o evangelho era visto como trabalho próprio de um escravo e impróprio para um cidadão romano ou homem livre. Ele é o Apóstolo trabalhador que renuncia a todo privilegio e direito para anunciar o Evangelho. Faz opção de não receber nada pelo trabalho de Evangelização, mas reconhece esse direito (1 Cor 9,6-14). Tem uma opção radical na forma de anunciar o Evangelho gratuitamente (1 Cor 9,18), tornando-se “judeu com os judeus, pagão com os pagãos… a fim de ganhar todos para Cristo” (1 Cor 9,19-20). E fazia disto uma questão de honra “um titulo de glória”! (1 Cor 9,15). Inclusive, é mais radical que o próprio Jesus que diz que o “operário tem direito a seu salário” (Mt 10,10)
As viagens missionárias de Paulo foram muito difíceis. Viajar, na época não era nada romântico. Ele enfrentou distâncias longas, perigos nas estradas, naufrágios, assaltos… Havia também, os problemas da língua, costumes locais, sustento… “Sofri perigo nos rios, perigo por parte de ladrões, perigos por parte dos meus compatriotas, perigos da parte dos pagãos, perigos nas cidades, perigos no deserto, perigos no mar. Três vezes naufraguei. Passei um dia e uma noite em alto mar” (2Cor 11, 25-26). Havia os problemas da língua, dos costumes locais, do sustento entre outros. “Fadigas e duros trabalhos, numerosas vigílias, fome e sede, múltiplos jejuns, frio e nudez!” (2Cor 11,27). Tudo por causa do Evangelho. Usou todos os meios para cumprir a missão, viajou de navio, a cavalo, a pé… Foi preso pelo menos três vezes. Sofreu muito por causa do Evangelho. Foram mais ou menos doze anos viajando e andando de cidade em cidade. Eram viagens missionárias muito distantes e difíceis (Cf. At 13-20).
 Paulo em sua missão se dirigia aos grandes centros urbanos. Aí buscava pessoas da periferia, inicialmente aos judeus. Após ter a rejeição dos judeus e conflitos com estes passou anunciar o evangelho aos pagãos, isto é aos helenistas. Aí constituía um pequeno grupo, em torno a uma casa de família, quando estava tudo encaminhado ia para outro lugar para formar uma nova comunidade. Porém continuava alimentando as comunidades através de visitas, aconselhamentos e cartas.  
Evangelizar sempre ao estilo de Paulo é tarefa de todo batizado. O mandato missionário é urgente, é prioridade absoluta para todo o cristão. Não podemos nos envergonhar do Evangelho. Ai de mim se não evangelizar! Muitas pessoas e povos ainda não ouviram falar de Jesus Cristo.
Que São Paulo Apóstolo fortaleça a nossa espiritualidade e a nossa mística missionária dedicada no dia a dia a serviço da vida!
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